OBS.4s: observações quadradas para um mundo redondo sobre um Deus triúno!

30/08/2009

Nomes


Na bíblia fala que Deus nos chama pelo nome.
Não sei se temos a exata noção do que isso significa.
Acho que os alcóolicos anônimos entendem isso melhor. Muitos deles, quando bêbados, são chamados por nomes, diversos, como por exemplo bebum, cachaceiro, caninha entre outros. Quem não é um pode até ter se lembrado do que chamou algum.
Nunca o nome deles é proferido uma vez que as pessoas só o conhecem pela bebedeira e não sabem o que tem por de trás disso. Quando uma pessoa o chama pelo nome já é uma barreira quebrada, um ato de amor. E quando Deus os chama pelo nome, sabem que Ele os conhece e não só o nome mas, eles inteiros.
Para Deus, chamar uma pessoa pelo nome é mais do que um simples chamado ou outra coisa é uma demonstração de seu amor. Vocês se lembram da outra passagem em que Deus fala que nós temos outro nome no céu? É um nome que só ele sabe. Deve ser um nome que expressa tudo o que nós somos e que só o fato de Ele nos chamar será um ato de amor tremendo.
Será que sabemos a importância de chamarmos a pessoa pelo nome?
Isso pode fazer toda a diferença para a vida de uma pessoa.

22/08/2009

Mulheres


Desde pequeno, por conviver com duas irmãs, fui percebendo a complexidade de se ser mulher. A maioria das mulheres está imersa a um grande desafio: ficar e se manter atraente, pelo maior tempo possível. Assim que acorda, ela já se preocupa em arrumar o cabelo e pôr uma roupa adequada ao dia. Não adianta, elas pensam que precisam estar bonitas o tempo todo, em qualquer lugar.

Maquiagem, depilação, manicure, pedicure, cabelo, dieta, bronzeamento, cremes para o corpo, roupa da moda, sapatoS...
Não sei se elas realmente gostam disso tudo ou se são forçadas a aceitar essa rotina. Talvez seja culpa da mídia...

Defendo a ideia de que as mulheres estão presas a um paradigma de beleza que elas mesmas criam, constantemente. Acredito que não exista um padrão único de beleza. Uma mulher pode ser atraente para um homem e ao mesmo tempo não ser para outro.


Você, mulher, precisa não só entender, mas acreditar que sua beleza está do lado de dentro de você mesma. Se um homem realmente a amar um dia, vai fazê-la perceber que sua beleza está também do lado de fora. Sabe por quê? Quando um homem ama uma mulher, não interessa como ela se sente fisicamente em relação a ela mesma, ele vai achá-la a mais linda do mundo.


Mas tem um fator que me incomoda demasiadamente, nesta busca feminina de ser notada num ambiente. Um pecado se destaca nesse meio. A mulher analisa e julga a outra, com um rápido olhar. Há uma competição maldosa e triste entre seres criados pelo mesmo Deus, com o mesmo amor. Deus não está nem aí se seu vestido é fino ou brega, se seu sapato combina ou se sua maquiagem está muito forte.
Acredito firmemente que Deus não quer que suas filhas transformem seus corpos em cartões-postais. Deus a fez assim? Então é assim que você será reconhecida nos portões do céu. Tenha cuidado. Não altere sua fisionomia a ponto de perder sua identidade criada por Deus.
Insisto: Deus quer ver uma transformação, cirurgia, mudança, renovação, limpeza interna e não externa.

Você é linda assim, de alguma forma. Pode não ser do jeito que você queria, mas foi do jeito que ELE planejou.
Se preocupe menos com o que o espelho mostra e comece a se embelezar por dentro!

16/08/2009

Um jovem estudante transforma uma nação

Simonton: vida de estudante, avivamento e missões!
Prestes a interar 20 anos, o jovem partiu para uma grande aventura no sul do seu país, viajando por várias cidades junto de seu irmão e amigos, vivendo de assinaturas de um jornal presbiteriano e de bicos. Decidiu registrar esta viagem especial em um diário. As anotações deste diário, porém, se estenderam até um ano antes de sua morte.

Esta viagem foi marcante para a vida do jovem. A diferença cultural dos moradores do sul do seu país o fizeram refletir sobre muitas coisas. Também passou poucas e boas, de pequenas paqueras a apertos financeiros. Veja o que ele anota em uma de suas paradas: “Estamos saindo para os campos em busca de emprego, com o casaco no braço e doze dólares no bolso, mais pão” e mais tarde, ironicamente: “A crise chegou. Ou tomamos dinheiro emprestado, ou empenhamos os relógios, ou roubamos. São estes os três caminhos abertos e vamos experimentá-los nesta ordem!”

O jovem e seus amigos conhecem novas pessoas, fazem muitas amizades e frequentam acampamentos. Veja a espiritualidade de seus interesses: “Esta foi uma semana de acampamento. Fui no sábado e voltei na segunda (...) Muita moça bonita, todas bem vestidas, algumas com luxo. Não se encontraria tanta riqueza, pompa e refinamento em muitos lugares rurais (...) quanto à inteligência, prefiro calar.”

Após mais de um ano fora de casa, o jovem retorna, reencontra a família e cheio de dúvidas, decide-se por estudar para a advocacia.

Vida de estudante: sim, nosso herói teve uma vida estudantil. Você reconhece esta rotina? “Estou tentando adquirir o hábito de estudar regularmente, para conseguir melhores resultados do que antes (...) a única dificuldade é o sono” e um pouco mais tarde “os estudos semanais foram um tanto irregulares nas duas últimas semanas (...) mas deve recomeçar com vigor na próxima semana. O hábito de estudar é bom e merece o hábito de ser conservado.” Porém, entre uma anotação e outra, um vazio aparece de vez em quando: “Devo preocupar-me em chegar aos 22 anos e estar vivendo com tão poucos propósitos”.

Avivamento: algo estava notadamente diferente em sua cidade: “nestes últimos dois meses tem-se manifestado intenso interesse religioso nas várias igrejas da cidade. Isso está ocorrendo especialmente nas igrejas metodistas e luteranas, nas quais tem havido constantes reuniões nas últimas duas ou três semanas e grande número de pessoas têm-se confessado pecador diante de Deus”.

Nosso jovem herói, ele que nasceu em um lar presbiteriano, participava de cultos, acampamentos, é profundamente impactado pelo avivamento em sua cidade. Ele confessa: “Agora, quando as reuniões tiveram início e eu vi outros tratando da salvação de sua alma imortal, decidi, confiado nas promessas da Palavra de Deus, fazer um esforço honesto; se fracassar, estou liquidado. (...) Esperei quieto muito tempo para ser convertido; agora resolvi, na força por Deus prometida, marchar em frente e me esforçar para servi-Lo, brilhe ou não a luz em meu caminho; vou confessar diante dos homens meu desejo e resolução de abandonar o mundo e procurar participar do sangue expiatório do Salvador.”

Assim, o jovem entrega a sua vida a Cristo, e imediatamente, outras mudanças ocorrem em sua vida: “E, o que é mais estranho e inexplicável, tenho sentido um forte desejo de ser capacitado e chamado para pregar o evangelho”.

O jovem imediatamente larga a promissora atividade de Direito e ingressa no Seminário.
O avivamento, por sua vez, continua “ceifando vidas” pela região, e mudando outra vez o caminho do jovem: “É certo que Aquele a quem se dirigem as orações encoraja quem ora. Pois a igreja ainda estava na presença divina, e já chegava a resposta. De todas as partes chegam as mais entusiásticas notícias de reavivamentos e despertamentos, e aqui, tanto no colégio como no seminário, há claras indicações da presença do Espírito. As marcas foram primeiramente vistas no colégio, mas estenderam-se para cá e vêem-se no interesse pelas reuniões de oração e até no comportamento das pessoas”.

Missões: Já há algum tempo cursando o seminário, o rapaz assiste a uma pregação de um teólogo conhecido e tem sua vida transformada novamente: “Se o campo é o mundo, então todas as terras e países precisam ser ocupados, e a recusa de alguns em ir para os lugares menos promissores somente torna esse dever mais imperativo para outros. (...) Se a maioria prefere ficar, não será meu dever partir?”

A sua estadia nos Estados Unidos da América não será mais tão longa. No dia 12 de agosto de 1859, há 150 anos atrás, nosso herói Ashbel Green Simonton, um jovem como qualquer um de nós, deixa familiares e uma carreira promissora em seu país para transformar o nosso, o Brasil, que será seu campo missionário até o fim de sua curta vida. Simonton morre oito anos depois, duração de seu imenso ministério nesta terra, em que batizou os primeiros presbiterianos, fundou as primeiras igrejas, o primeiro seminário, ajudou a ordenar o primeiro pastor e fundou o primeiro jornal evangélico do país. Para cá trouxe seu irmão, e sua irmã, que trouxe seu marido, Alexander Blackford, um grande cooperador para Simonton na obra pioneira.

A Igreja Prebiteriana do Brasil, fundada no dia 12 de janeiro de 1862 com a profissão de fé de dois homens, e a frase inaugural de Simonton: “Assim foi a nossa organização em igreja de Jesus Cristo no Brasil”, atualmente possui mais ou menos 380.000 membros comungantes mais quase 130.000 membros não comungantes, somando aproximadamente 2.300 igrejas, 2.200 congregações, 1.600 pontos de pregação, 3.000 pastores em atividade, 180 licenciados, 11.000 presbíteros, 13.000 diáconos, 750 evangelistas, 1.200 missionários, 11 institutos, bíblicos ou educacionais, sendo 1 a Universidade Mackenzie; 3 associações educacionais; 9 escolas; 9 seminários espalhados por todo o país! Certamente, o trabalho iniciado pelo nosso jovem herói transformou uma nação para a glória de Deus!

10/08/2009

Natural

Levando em consideração o post do Zé, eu vou escrever um pouco sobre a naturalização do cristianismo.
Sempre que vemos os crentes inclusive eu, vemos alguma coisa menos o natural.
O sentimento que tenho é que as pessoas pensam que pertencer a Deus ou acreditar em Deus é uma coisa de outro mundo ou exige uma coisa de outro mundo.
Seu vocabulário muda, sua vestimenta muda tudo muda e não fica natural.
Acho que o que Jesus veio pregar é que ser cristão, crente e etc é ser natural.
É fazer as coisas pra Deus sabendo disso e não ficar declarando isso a cada minuto.
Vejam Jesus... existe alguma coisa mais natural que Ele?
Até quando leio sobre os seus milagres, isso me soa natural.
Como o Zé escreveu, o humano mais humano.. mais natural.
Não quero dizer que o conhecer a Cristo não muda algumas atitudes.
Só quero dizer que devemos lutar por conhecer a Cristo e não por mudar sem ser por causa dEle.

03/08/2009

Humanização x Desumanização

Outro dia escutei uma coisa que não me entrou direito na cabeça e pensando a respeito resolvi escrever este texto.

Ouvi que, ao contrário do que o mundo anda dizendo sobre humanização, temos que nos desumanizar. Não me lembro direito das palavras, mas era algo como: nos tornarmos mais divinos. Creio que a pessoa que disse talvez tenha apenas se enganado nos termos utilizados, mas vale a pena pensar sobre o assunto.

Afinal, somos chamados para a humanização ou desumanização?

Vamos pensar sobre o que a Bíblia diz.

Vemos logo no inicio, no livro de Gênesis, o relato da criação. Deus vai criando o universo, a Terra, plantas, animais e sempre ao final de cada relato o autor acrescenta: “e viu Deus que era bom”. É interessante notar que após a criação do homem – ser humano – Deus diz não apenas que era bom, mas muito bom, ou seja, Deus criou o homem com o propósito de ser humano – e não celeste ou divino, para isto já existem os anjos e Ele.

Mas este primeiro homem colocou tudo a perder desobedecendo a Deus e permitindo a entrada do pecado e da morte no mundo e quebrando o relacionamento com Deus.

Foi necessário, então, a vinda de um outro único homem – Jesus Cristo – para restabelecer o relacionamento de Deus com o homem e se apresentar como o modelo de homem perfeito a ser seguido[1].

Não quero com este texto tirar a responsabilidade nossa pela busca diária e constante pela santificação, mas tirar o jugo de que temos que ser “divinos”.


[1] “Assim como por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio de um único homem muitos serão feitos justos” (Rm 5.19).