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No fim, as nossas decisões sempre levam em consideração a vontade de alguém. Sempre que fazemos algo, vamos para algum lugar, deixamos de falar alguma coisa, é porque queremos satisfazer as vontades de alguém, ou de si mesmo, ou, muitas e muitas vezes, dos nossos desejos pérfidos, também conhecidos como os desejos da carne.
Quando escolhemos fazer um curso universitário, normalmente pensamos em satisfazer as vontades dos nossos pais, ou às vezes quem sabe um desejo de se tornar rico ou famoso. Quando escolhemos nossa esposa ou marido, há o desejo de alguém por trás disso. E mesmo em pequenos detalhes, como quando escolhemos ficar em casa e assistir televisão, ou vamos para o quarto estudar, ou sair com os amigos.
A Palavra de Deus nos diz (1ª Co. 10.31) que devemos fazer tudo para a glória de Deus. Isso, de certa forma, aponta que todas as nossas atitudes e escolhas devem ser planejadas e pensadas de modo que agrade a Deus. Isso também nos orienta que pecado é toda atitude que agrada a qualquer outro e não a Deus. Assim, não é loucura pensar que todo pecado nos agrada, ou agrada a alguém que queremos agradar. Podemos pensar até que o pecado, normalmente, é uma delícia! Traz prazer, alegria e a satisfação do cliente, ou o dinheiro de volta. Todo pecado pode se parecer muito com uma propaganda de televisão! O inimigo de nossa alma é publicitário dos bons, e não dá ponto sem nó.
Quando Davi pecou com Bateseba, ele quis agradar a si mesmo, à sua carne faminta; quando Sansão e Adão pecaram, eles quiseram agradar suas esposas; quando o povo de Deus pecou no êxodo, temendo tomar a terra prometida, eles estavam pensando no bem-estar da família!
A fé e a confiança em Deus mudam a ordem das coisas no mundo. A Palavra de Deus nos informa que não devemos ser os autores da nossa alegria e da nossa satisfação. Ela diz, “deleita-te (...) no Senhor e ele te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e ele o fará (Sl. 34.4-5)”. As alegrias e satisfações, as delícias da vida não devem vir das nossas mãos, pois elas estão sujas de pecado. Os nossos melhores desejos devem vir das mãos de Deus. Ele atende a todas as nossas necessidades, e nos transborda de bênçãos, quando estamos ocupados demais em agradá-lo, e não nos sobra tempo para chorar e amargar crises existenciais.
Quantas das nossas atitudes não agradam a Deus em primeiro lugar?
Um comentário:
Belas palavras Aefe! To sempre passando por aqui mas dificilmente deixo um comentario! Saudades de todos! Beijo
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