OBS.4s: observações quadradas para um mundo redondo sobre um Deus triúno!

18/10/2009

Deus quer nóis junto, gente!

Depois do acampamento que aconteceu no feriado do dia 12/10 deste ano, Deus confirmou este fato no meu coração.
Queridos, Ele quer a gente junto... Louvando, adorando, ouvindo, sentindo a presença Dele!

Podemos pular, levantar nossas mãos, chorar, rir e dançar! Isto não é ser pentecostal, crente moderno ou liberal. É melhor pararmos de dar nomes às nossas reações diante de Deus! Somos livres para adorar. Não precisamos ficar sérios, com as mãos presas uma na outra, sem piscar um olho...
Se você sente a vontade de dançar, dance! Se quiser cantar alto, desafinado, cante! Mas faça de coração!
Acho que no céu vai ser assim... Todos que querem e sabem louvá-lo com alegria e prazer, com o corpo e com a alma!
No último dia do acampamento, começou a chover forte, muitíssimo forte. Acredito plenamente que Deus enviou aquela chuva para que ninguém saísse dali, se dispersasse, ou fosse fazer outra coisa! E todos ficaram, e todos adoraram a Deus, cada um com sua forma de se expressar... Gostaria que isto não fosse tema só de acampamento, mas que ocorresse todos os domingos, em todas as igrejas, no culto!

Aposto que os anjos dançam e que Davi está lá no alto agora saltitando na presença de Deus! Aposto que tem gente chorando de ALEGRIA por ver a Deus e poder adorá-lo de perto!
Você não precisa esperar o domingo ou o Céu para adorar a Deus juntamente com os irmãos...

Só quero dizer aqui, finalmente, que a melhor coisa do mundo, é cantar cânticos de louvor, junto de quem você ama, para Aquele que você serve, da forma que você escolher e sentir que será sincero.

14/10/2009

Patranha e os escravos do Coronel Gusmão


da série As mais incríveis aventuras de Patranha.



Quem tem olhos para ler, leia. O vento forte bateu no guarda-chuva do nosso herói Patranha, e ele foi parar ali, naquela cidade tão no interior do país que não se sabe sua história. Enquanto caminhava pela cidade, alisando o lóbulo da orelha, como sempre fazia, deparou-se com uma cena que lhe roubou a atenção: eram duas fileiras de negros, seminus, com coleiras presas entre si, cuja guia estava nas mãos de dois brancos bigodudos.
- O que é isso? – perguntou o herói?
- São os escravos e os capangas do coronel Gusmão, da fazenda do Boi Bravo. Ele mantém escravos em sua fazenda desde o tempo em que havia escravidão no Brasil, mas os escravos não sabem que a lei da escravidão foi abolida e ninguém tem coragem de avisá-los, pois o coronel Gusmão é boi e dos bravos!
O lóbulo da orelha do Patranha ficou vermelho. Seguiu-se que ele foi até a tal fazenda, bateu palmas chamando um dos capangas e disse, com aquela docilidade infantil:
- Oi, vim avisar os escravos que já não há lei que os escravize, a lei da escravidão foi abolida, eles são livres agora!
Quem tem ouvidos para ler, leia.
- Ah! Claro, como não pensamos antes em avisá-los? Respondeu ironicamente o capanga. Venha, entre, eles irão adorar saber disso!
Colocou o Patranha sobre uma demarcação de um X e o capanga, com aquele riso de hiena, apertou o botão vermelho e catapultou nosso herói a quilômetros dali. É que sempre tem alguém que paga o pato quando a lei é abolida.
- Preciso arrumar um jeito de entrar na fazenda, pensava a obstinação de Patranha.
Nesse vai nesse vem, ele encontrou-se com o aviador.
- Olha só, eu sobrevoo a fazenda indo pela manhã e voltando pela tarde todos os dias. Se você arrumar um pára-quedas, pode entrar pelo céu. Mas eu não pouso lá de jeito nenhum!
Sem tempo pra arrumar um pára-quedas, Patranha fechou contrato:
- Então tá, você me leva pela manhã, e no outro dia, pela tarde, eu pego você no céu e volto.
Assim fizeram. Pela manhã, o avião estava a pino da fazenda e o Patranha arrumando um jeito de aterrissar. Até que apontou...

Dentro da fazenda do Boi Bravo.

Até que apontou a pedra de um estiligue numa árvore muito alta e atirou. Nisso, explodiu a passarada da árvore e, da primeira ave a voar até a última a sair do galho, formou um grande tapete entre o avião e a árvore, e Patranha desceu por ele, na pressa daquele que sobe a escada rolante pelo lado contrário. Deste modo, desceu a árvore e estava dentro da fazenda.
Aproximou-se de onde trabalhavam os escravos e ficou escondido entre os arbustos. Observou horrorizado os maus tratos, os sofrimentos e a carga pesada que carregavam os escravos. Patranha então se lembrou quando ele mesmo tinha sido um escravo, há muito muito tempo atrás, na época em que o Egito ainda fazia suas pirâmides. Chorou como uma criança, mas aquele que o enviou soprava uma brisa que ventilava seu coração. Quem tem olhos para ler, leia.
Quando anoiteceu....

No galpão imundo.

Quando anoiteceu, e os escravos foram todos colocados em um grande galpão, Patranha foi até lá, e viu as péssimas condições em que estavam, mas tão acostumados que estavam, não percebiam suas condições, pelo contrário: eram tratados como animais, mas achavam que estavam seguros e que eram privilegiados. Quando nosso herói levantou-se diante de todos, os escravos todos se olharam espantados:
- O que esse estrangeiro veio fazer entre nós?
- Saudações homens – discursou Patranha. – Vim dizer-lhes que devem deixar de servir o Coronel Gusmão como escravos, devem deixar este galpão imundo, pois alguém já pagou o preço e a escravidão foi abolida e vocês são homens livres!
Um profundo silêncio antecedeu a mais absurda das risadas coletivas e, junto dos porcos, os negros gargalhavam e zoavam Patranha. Ele sabia que nem todos estão preparados para sair da escravidão, mas tinha convicção de que se ao menos um saísse livre dali, todo o trabalho já teria valido a pena, e esse um era o José Bento, que chamou o Patranha à parte e, entre lágrimas, pediu-lhe que lhe mostrasse a saída daquele lugar que agora via, era uma vida miserável.
Os dois saíram rapidamente...

A fuga.

Os dois saíram rapidamente daquele lugar e o Patranha passou a noite explicando os novos direitos humanos a José Bento. Ele ficava atordoado de raiva pelo que passara junto com extrema alegria pelo que descobria agora.
À tarde do outro dia, Patranha levou-o à árvore mais alta, e quando avistou o avião do aviador, lá perto, deu um assobio ensurdecedor que foi como um grande vento espalhando aquele cortinado de pássaros que voavam da árvore e, tal qual alguém que está numa escada rolante, assim os dois pegaram carona no cortinado das aves até o avião. Quando o aviador viu os dois em seu avião, alegrou-se, mas disse: doidos!
José Bento, assim, foi deixado na cidade e Patranha foi levado pelo vento.

Anos mais tarde, quando Patranha retornou àquele lugar, encontrou-se com José Bento, que agora era um riquíssimo advogado, destacado naquela cidade, e através de sua lei, trabalhava pela libertação dos escravos do Coronel Gusmão.
- Já libertamos mais da metade dos escravos! – disse ele, orgulhoso.
Até que Patranha lhe perguntou:
- Dr. José Bento, você sabe explicar como ficou tão rico, e pessoas que são livres desde quando eram crianças não conseguiram tanto sucesso?
O advogado explicou:
- Sabe, Patranha, quando cheguei aqui, eu vivia e respirava a liberdade, mas aqueles que nasceram livres, na verdade, são livres mas vivem como escravos, se acostumaram com a vida que levam e por isso, também, não valorizam nada a liberdade e para elas pouco importa que ainda haja escravos na fazenda do Boi Bravo.
Quem tem olhos para ler, leia, pois tem mentirinhas que revelam a verdade que é inacreditável!


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para ler mais histórias, e em breve outras do Patranha, acesse: http://www.imagemesemelhanca.com/

04/10/2009

O importante é...

Não me importa se no relato da criação os dias eram dias de 24 horas ou dias-eras, mas o importante é que existe um Deus Criador.

Não me importa se o Jardim do Éden era mesmo aqui na Terra ou em outra dimensão, mas o importante é que existe um Deus Relacional.

Não me importa se o dilúvio inundou a terra toda ou só uma região, mas o importante é que existe um Deus Justo.

Não me importa se o Mar Vermelho abriu mesmo no meio ou se era apenas uma estiagem, mas o importante é que existe um Deus Livrador.

Não me importa se a história de Jonas está no sentido figurado ou literal, mas o importante é que existe um Deus de Segunda Chance.

Não me importa se o livro de Apocalipse era uma profecia para época ou sempre atual, o importante é que existe um Deus que Reina.

Não me importa se Jesus morreu por todos ou por alguns, mas o importante é que existe um Deus Salvador.