OBS.4s: observações quadradas para um mundo redondo sobre um Deus triúno!

28/09/2008

Azárvores somos nozes



Outro dia, vendo um vídeo no youtube, pensei sobre uma analogia entre a missão e uma árvore.
Primeiro, rapidamente, vamos definir missão. Quando dissemos missão estamos nos referindo à missão de Deus. A missão de resgatar o homem do pecado e consequentemente do inferno; a missão de reconciliar o homem (como indivíduo e como sociedade) com Deus.
E consideremos uma árvore dividida em: raiz, tronco e galhos.

As raízes são as pessoas que oram por missões. É da raiz que vem a força pra missão continuar e se manter viva. É através de nossas conversas com Deus que recebemos sabedoria, direcionamento, alimento para que a árvore cresça. Na maioria dos casos a raiz está escondida, não se sabe muito dela, não se ouve falar dela, não vemos a árvore e dizemos: nossa que raiz bonita! Mas ela está lá, forte e firme no seu propósito. Sopram os ventos, vem as tempestades e a árvore permanece, porque está firme em oração.

Temos também o tronco – os que sustentam e contribuem. Os recursos (financeiros, intelectuais, etc.) recebidos da oração devem ser distribuidos e administrados de maneira que a árvore cresça saudável, e esta função é do tronco. O tronco faz a ligação entre as petições e a ação. Infelizmente existem troncos que acumulam recursos e no final serão apenas troncos secos.

Temos agora os galhos – os que vão, os que dão a cara a bater, que não se calam, que mostram a que vieram. Eles estão lá, na linha de frente. São eles que sentem mais as tempestades. São eles que ficam mais expostos. Por outro lado são eles que têm o privilégio de verem os frutos. E, ao contrário do que muitos pensam, são os mais frágeis. Contudo, crêem que quem os sustenta recebe recursos do alto.

Veja bem, os personagens não são raiz, tronco ou galhos. Os personagens são árvores – oram, contribuem e vão! E Deus nos chama para ser árvore. Nos chama para nos firmarmos em oração, distribuir bem o que temos recebido, sustentar Sua missão e nos colocarmos na linha de frente – seja ela onde for!

Lembre: o jardineiro é Jesus e azárvores somos nozes.

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